Quando ela estava no seu saquinho, ela era uma crisálida mas quando saiu, já começou a sentir uma planeta que tão vasta e nunca se pode dominar com as suas asas. Assim como nós, quando estavamos na nossa casa, o mundo era pequeno mas quando saímos da casa, já estamos livres para escolher a vida e estamos sempre perante uma decisão.
Paresma D'aquinho
GENTE DE TIMOR (Obra Original do Paulo S. Martins)
Da ilha verde, da forma de crocodilo.
Da verdura montanhosa e da alma lutadora.
De um sangue humilhado mas não ser humilhada.
Da brisa da frescura e do aroma da verdura,
Do rio pedroso e das rasas espinhosas,
das cores arco-íris e das flores da natureza.
Ó gente de Timor...!
Das praias bonitas e das ondas manhosas,
das águas quentinhas e das bocas sorridentes.
Do coração da pomba e pele da cobra,
dos olhos da águia e pés dos crocodilos.
das mãos do campo dos pés do viagante.
Ó gente,
minha gente
gente de Timor...!
mostrai a boca e lavai os olhos,
treinai as asas e voai mais alto,
treinai os pés e chegai mais longe.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Muito obrigado