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SOBRE MIM / ABOUT MY SELF / TENTANG DIRI SAYA / KONA-BA HA'U AN.

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Díli, Díli, Timor-Leste
Olá..., Sou Paulo S. Martins, de Ainaro, sou eis seminarista do Seminário Maior de São Pedro e São Paulo Fatumeta, Díli, Timor-Leste (Eis Frater), licenciado em Direito pela Escola de Direito da Universidade do Minho, Braga-Portugal e sou mestre em Direito Tributária pela mesma escola. Atualmente sou jurista e assessor legal num instituto público em Díli. Ora, esta página criei em 2010 com intuito partilhar pouco conhecimento que eu tenho ao público em geral e aos que têm sempre sede de ciências e informações. Os conhecimentos e as informações que opto por publicar aqui sempre estão relacionados com direito, cultura, família e poemas. Aqui vai a minha página. Portanto, agradeço imenso pelos comentários e sugestões dados para melhorar esta página. Um grande abraço. Paulo Martins

sábado, 18 de junho de 2011

Kizomba provém da Cuba (Os futuros médicos)



                 Este filmagem faz me lembrar de um velho ditado romana que diz "em Roma ser Romano" isto quer dizer que temos de adaptar com as circunstâncias reais que podemos ajudar-nos a desenvolver a nossa prória pessoa e ajudar-nos a viver na nova situação que encaramos. Esta expressão parece que útil para os iniciantes. Iniciantes aqui refere-se ás novas populações que recémchegadas pelos pías de origem. Para tal, precisa de saber quias são as condições que precisam, sobretudo, a condição fisica e saúde como questão primeira que temos de reconhecer e além disso, temos de adaptar com a situação sociocultural do novo sítio onde nós estamos, mas temos de ter atenção que esta adaptação não causará nenhuma "má vista" seja por a sociedade em que estamos e a sociedade do país origem. Aqui, é necessário que temos de ter em conta com duas alternativas; o primeiro é a adaptação passiva e radical, neste caso, é uma adaptação gradual que leva muito tempo. Neste contexto, o sujeito em causa quer ficar por um prazo indeterminado. Se for assim, não tem problema nenhum de contar com a existência passiva da sociedade do país de origem. O segundo é a adaptação passiva e moderado. Isto é uma adaptação a qualquer situação em que necessitamos para a nossa sobrevivência. Aqui temos de ponderar primeiro a compatibilidade da cultura do país de origem para que se voltassemos, não temos nenhum problema com a clima sociocultural da nossa origem. Ora, em esta situação, a adaptação é importante mas não é uma imitação em sentido negativo, quer dizer que não é uma imitação iracioan, ou seja, sem ponderação da utilidade máxima do bem comum e bem privado. Porque a imitação pode provoca a tenção nas sociedades uma vez que a imitação, em caso algum, pode parecer como uma insulta ou provocação de siume social dentro da sociedade en que estamos e muito mais isso vai ser uma má história dentro da comunidade, quer do país origem e quer na sociedade actual.

           Ora, no vídeo que eu tirei e coloquei nesta página (site pessoal para interesse pessoal) parece que é uma imitação negativa que não diz respeita ao estatuto dos autores do filme (video) e além disso, contradiz completamente, com o bom custume dos timorenses uma vez que eles são timorenses. Pois, talvez eles acharam que isto faz parte do direito e liberdade deles e ainda por cima, é um divertimento. Pois bem, falamos de direito e liberdade acho que seria melhor temos de recordar ou reler o discurso do nosso primeiro ministro actual no seminário académico em salão credencial Dili. Porque o direito e liberdade têm a sua limitação. Neste caso, temos de respeitar o interesse comum, a imagem comum ou imagem de todas as pessoas que estão ligadas com a nossa existêcia natural, timorense. Visto que esta dança que costumamos chama-la com nome de Quizomba é um divertimento dos jovens, mas um divertimento racional. Ora, no filmagem referido parece que não coresponde com um divertimento racional mas é iracional porque parecido com um acto pornográfico. já tinha visto várias danças cubanas que foram apresentadas pelos cubanos, existe alguma dança com o jeito, parcialmente, próxima deste, mas não é demasiada assim como este. Pois bem, temos de adaptar com a cultura actual da sociedade em que estamos, mas não se pode violar e nem adulterar a cultura dessa sociedade. Eu digo isso porque há algum jeito que é considerada como um jeito exagerada que não é compatível com a verdadeira dança cubana e muito mais com a nossa costume de dança. Por isso, julgo que isso é contrariar perfeitamente com o bom costume timorense e adulterar a imagem dos timorenses. Não só isso, mas por outro lado, adulterar a fama, ou seja, a boa imagem dos futuros doutores. Sendo que esta manifestação de dança é considerada, em algum aspecto, como uma manifestação sensual ou manifestação pornográfica. Sim, sabemos que há muitas pessoas, em todo mundo, fazem filmagem de pornografia e desligam os interesses ou as críticas de outras pessoas. Neste caso, temos de saber que uma coisa é cultura e bom costume e outra coisa é a vida privada. O primeiro tem haver com o consenso nacional, ou de outra pessoa que está ligada a natureza comum, ser timorense, por exemplo. O segundo tem haver com o direito de perssonalidade. Em regra geral, este cabe a pessoa privada que gera a sua própria pessoa, mas de alguma maneira, esta também tem ligação com outa pessoa.   

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GENTE DE TIMOR (Obra Original do Paulo S. Martins)

Da ilha verde, da forma de crocodilo.
Da verdura montanhosa e da alma lutadora.
De um sangue humilhado mas não ser humilhada.


Da brisa da frescura e do aroma da verdura,
Do rio pedroso e das rasas espinhosas,
das cores arco-íris e das flores da natureza.


Ó gente de Timor...!
Das praias bonitas e das ondas manhosas,
das águas quentinhas e das bocas sorridentes.


Do coração da pomba e pele da cobra,
dos olhos da águia e pés dos crocodilos.
das mãos do campo dos pés do viagante.


Ó gente,
minha gente
gente de Timor...!
mostrai a boca e lavai os olhos,
treinai as asas e voai mais alto,
treinai os pés e chegai mais longe.


Uma Lisan Diurpu,

Uma Lisan Diurpu,
Uma lisan Diurpu, hanesan uma lisan eh Uma Knua eh Uma Lulik ka ho lian português "Casa Sagrada" timor nian ne'ebé mos sai hanesan Uma Lulik ne'ebé importante iha Knua Ria-ailau, Ainaro-Manutaci. Uma Lulik ne'e besik ba Ramelau hun. Uma ne'e agora nia gerasaun ladun barak, maibé komesa buras fali ona ba oin ho prezensa foin sa'e sira ne'ebé foin moris iha tinan 1990 mai leten. Agora dadaun Sr.António mak hola fatin eh substitui fali Sr. Augusto ne'ebé uluk nudar bali nain ba Uma Lulik ne'e nia fatin para bali uma ne'e. Uma Diurpu lokaliza iha Distritu Ainaro, Subdistritu Ainaro, Suco Manutaci no Aldeia IV. Nia fatin uluk besik malu ho uma Lisan Mantilu ne'ebé uluk iha Mupelotui no Maupelohata. Maibe agora sai ona mai iha buat mos ka fatin foun principalmente iha tempo katuas Augosto nian. Ita hare iha imagem ne'e, iha uma ne'e nia kotuk ida kalohan taka ne'e mak foho Ramelau ka Tatamailau. Hori uluk iha okupasaun Portuguesa no Ocupasaun Indonésia nian iha Timor, Uma Diurpu seidauk hetan Sunu ka amesa hosi Ahi. Tanba tuir história beiala sira nian, uma ida ne'e ahi nunka bela han, ka ahi la han. Tuir lian nain no katuas sira nebe hare ho matan, katak iha tempo kolonial português nian iha Timor, uma Mantilu nebe momentu neba hari besik kedan uma Diurpu (Uma tatis sei ba malu) ne'e ahi han tia iha kalan ida, nebe tuir lolos uma Diurpu ne'e mos ahi tenki han hotu, nia logika nune, tanba uma rua ne'e rabat malu kedan. Maibe katuas sira haktuir dehan, sa mak akontese iha momentu neba mak, manu makikit mean (manu lokmea ) ba tur iha uma Diurpu nia kakuluk ne'e i kuando ahi lakan ne'e baku ba uma Diurpu nia leten, manu makikit ne'e loke liras dala ida, ahi lakan baku fali ba parte seluk. Ho nune'e ahi han uma Mantilu ne'e to romata, maibe uma Diurpu ne'e ahi la han. I manu makikit ne'e tur iha uma ne'e nia kakuluk to ahi lakan hotu ka mate. Iha kolonial indonésia nian, ahi nunka han uma ne'e. Milisia sira tama to'o iha bairro neba i sunu uma Builiuh nebe iha kraik mai maibe la sunu uma Diurpu, milisia sira liu kona dalan ninin deit i neon la kona ka la hanoin at ba Uma ne'e. Além de ne'e, katuas assasinio ka oho dor no katuas seluk nebe ema iha suku laran konsidera katak lia-nain iha suko ne'e fo sasin katak uma Diurpu ne'e iha nia karakter da unika i ema ne'ebé hanoin a'at nunka bele hakat to'o uma ne'e nia sorin, tanba sei la hetan dalan atu tama ba uma ne'e. Iha tempo indonésia nian, iha momento nebé ami hotu sei kik, kuando kalan ka loron mak bapa sira atu tama ba ou falintil sira lao besik iha uma ne'e, ita iha uma laran hatene kedan ona tanba iha manu (ho froma manu fuik hanesan andorinha bot) ida nebe'e hanesan manu makikit kik ne'e semo haleu uma laran ne'e i fó alerta ba ita. Iha ne'e ita nebe toba iha uma laran sei la dukur tanba manu ne'e nia liras sempre baku ita no baku buat kroat nebe ita iha. Uma ne'e uluk iha Maupelohata hansa dehan tia ona. Sai fali mai iha nia fatin foun, hari'i desde 1976 no'o troka lolos iha 1998. Hafoin ta'a fali ai foun no prepara material foun pois hari'i fali iha 1998 to agora 2014. Nia kondisaun diak nafatin hansa ita hare iha retrato ne'e, nia varanda luan liu uluk nian. No Nia sempre nakloke ba ema hotu nebe hakarak ba visita Nia. By Paulo S. Martins (qno.tls@gmail.com)