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SOBRE MIM / ABOUT MY SELF / TENTANG DIRI SAYA / KONA-BA HA'U AN.

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Díli, Díli, Timor-Leste
Olá..., Sou Paulo S. Martins, de Ainaro, sou eis seminarista do Seminário Maior de São Pedro e São Paulo Fatumeta, Díli, Timor-Leste (Eis Frater), licenciado em Direito pela Escola de Direito da Universidade do Minho, Braga-Portugal e sou mestre em Direito Tributária pela mesma escola. Atualmente sou jurista e assessor legal num instituto público em Díli. Ora, esta página criei em 2010 com intuito partilhar pouco conhecimento que eu tenho ao público em geral e aos que têm sempre sede de ciências e informações. Os conhecimentos e as informações que opto por publicar aqui sempre estão relacionados com direito, cultura, família e poemas. Aqui vai a minha página. Portanto, agradeço imenso pelos comentários e sugestões dados para melhorar esta página. Um grande abraço. Paulo Martins

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Santuário de Nossa Senhora de Fátima - Portugal: Um Jardim da Fé

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Há um ano que não fui á Fátima para a necessidade espiritual, ou seja, em busca de uma alimentação espiritual que possa servir como base de alimentação ao longo da minha jornada académica na academia minhota. 
Na semana passada, particularmente, no domingo a noite, penúltimo domingo do mês de setembro de 2018, sentia uma força de saudades enorme a Fátima – Santuário.  Partindo deste fenómeno, incentiva-me para ir à Fátima na segunda-feira. Infelizmente não consegui realizar este desejo. A não realização deste plano foi, por uma lado, porque acordei tarde e porque pensava que tinha que pernoitar em Fátima para 2 ou 3 dias, por outro lado. Porque se eu pernoitar ali seria um bom momento para fazer as minhas atividades espiritual e seria mais confortável. Com esta última ideia, cheguei a uma conclusão de que tenho de lá ficar durante duas noites. Então decidi partir na sexta-feira depois de almoço e fico na sexta a noite, sábado a noite e domingo é último dia. E depois de almoço tenho de regressar para Braga.
Assim sucedeu. Fui na sexta-feira na hora de almoço, ou seja, a meio dia e cheguei em Fátima as 15:30.  Almocei num restaurante perto do santuário – restaurante Lebre assim que se chama e em seguida dirigi-me para o Hotel Aleluia para reservar o meu quarto para duas noites.
As 21:30, a hora marcada para participar no terço, fui ao santuário 15 minutos antes. Desta vez, não é igual como dantes. Quando o meu pé direito toca no chão do santuário, senti um pouco estranho, não por ter medo de pisar ali, nem por ter vergonha ou outra situação de género. Eu sentia uma sensação muito estranho que me parecia entrar num jardim ornada pelas lindas flores, tais como, das rosas e Sakura – flores de um arvozito japonês. Eu ficava feliz no corpo e no coração. Eu pensava assim, “ Wao.... o que isso? É um jardim?” Perguntava-me na minha cabecinha.
Dei mais passos de entrada, mais e mais, cheguei mesmo a frente da Capelinha das aparições. Lá, na hora de fechar os meus olhos para rezar, de repente, aquela sensação veio novamente. Afinal, eu nunca tinha imaginado uma flor ou um cheiro de uma flor antes de entrar no santuário. O meu pensamento que tinha antes era apenas rezar em ato de pedir perdão como oração de preparação para entrar ou começar as minhas jornadas da fé. Todavia, este fenómeno, desta vez é mais forte e mais claro. Mais forte e claro no cheiro. O cheiro era cheiro das flores. Principalmente as rosas e também das flores da Sakura.
Continuava com os olhos fechados, sentia e cheirava com alegria aqueles cheiros de flores fantásticos e aromáticos. Mas não demorava muito, durava apenas alguns minutos. Não chega a cinco minutos. Pode ser que entre 3-4 minutos.
Passava ali algumas pessoas com este cheiro? Ou com algum perfume? Não sei, o que era certo é que eu estava encostado a parede a frente da capelinha. E se fosse um perfume que utilizado pela uma ou mais pessoas que movimentavam ali, acho que o cheiro é normal e não acompanhava de uma sensação alegria como se fosse estar num jardim e entre as flores. Pois já sentia antes, particularmente, na entrada como foi atrás descrito.
Ao longo do terço e da procissão  das velas, este cheiro vem e vai e eu muitas vezes com os olhos fechados, meditava e sentia como se fosse num jardim. Além disso, apenas sai uma frase descontrola na minha boca. Digo que uma frase descontrolada porque não foi intencionalmente - “Obrigado mãe, Nossa Senhora de Fátima”. Não sei obrigado pelo que. Mas eu dizia esta frase de forma esporadicamente.
Depois do terço e da procissão das velas, voltei ao Hotel. De manha, fui à missa na capela da Morte de Jesus que fica localizada no subsolo. A missa começou as 9:00. Após a missa, fui tomar o meu pequeno almoço e voltei ao meu Hotel para fazer meditação acompanhada com a música de relaxamento. A tarde, depois de almoço, embora não estava no meu plano, decidi fazer uma caminhada a pé que teve início a frente do santuário, ou seja, atrás da Basílica de Santíssima trindade até ao Calvário. Pronto, sem medo e sem hesitação, comecei a andar e rezar o meu terço. Comecei com o mistério glorioso. No meio caminho terminei este mistério e comecei o mistério doloroso e terminei este mistério bem no calvário. Apesar de ficar um pouco cansado, decidi continuar a minha jornada onde passei pelas casas dos pastorinhos e descia o caminha de entrada para Aljustrel e seguia a estrada até a rotunda de Fátima e seguia até Hotel Aleluia.
Na noite, depois de participar no terço e procissão das velas, fiz a minha reflexão. E a partir daí que resolvi escrever este texto para contar o que eu sentia ao longo da minha jornada da fé em Fátima a dizer que a Fátima é um jardim para os que têm fé, para os que têm saudades da Virgem Mãe Nossa Senhora de Fátima e para os que necessitam de uma alimentação espiritual para as almas perdidas.
Por isso, digo que já fiz a minha caminhada espiritual em busca de uma alimentação para a alma perdida e sede de amor de Deus. Em Fátima consegui encontrar uma frescura vinda do jardim de Fátima e um cheiro de amor vindo das cheiras das flores que estão ao redor da Nossa Senhora de Fátima. Esta frescura e cheiro de flores são as boas vindas de uma Mãe para o filho e um carrinho de uma mãe ao seu filho que tinha deixado as suas atividades diárias para a visitar. POSTO ISSO, JÁ FIZ A MINHA. QUANDO É QUE VAIS FAZER A TUA ????    
 
Fátima - Portugal, 30 de setembro de 2018.   
    
Opinião refletida a partir da experiência da fé : Peregrino Paulo Martins (estudante timorense na Uminho, Braga-Portugal)


GENTE DE TIMOR (Obra Original do Paulo S. Martins)

Da ilha verde, da forma de crocodilo.
Da verdura montanhosa e da alma lutadora.
De um sangue humilhado mas não ser humilhada.


Da brisa da frescura e do aroma da verdura,
Do rio pedroso e das rasas espinhosas,
das cores arco-íris e das flores da natureza.


Ó gente de Timor...!
Das praias bonitas e das ondas manhosas,
das águas quentinhas e das bocas sorridentes.


Do coração da pomba e pele da cobra,
dos olhos da águia e pés dos crocodilos.
das mãos do campo dos pés do viagante.


Ó gente,
minha gente
gente de Timor...!
mostrai a boca e lavai os olhos,
treinai as asas e voai mais alto,
treinai os pés e chegai mais longe.


Uma Lisan Diurpu,

Uma Lisan Diurpu,
Uma lisan Diurpu, hanesan uma lisan eh Uma Knua eh Uma Lulik ka ho lian português "Casa Sagrada" timor nian ne'ebé mos sai hanesan Uma Lulik ne'ebé importante iha Knua Ria-ailau, Ainaro-Manutaci. Uma Lulik ne'e besik ba Ramelau hun. Uma ne'e agora nia gerasaun ladun barak, maibé komesa buras fali ona ba oin ho prezensa foin sa'e sira ne'ebé foin moris iha tinan 1990 mai leten. Agora dadaun Sr.António mak hola fatin eh substitui fali Sr. Augusto ne'ebé uluk nudar bali nain ba Uma Lulik ne'e nia fatin para bali uma ne'e. Uma Diurpu lokaliza iha Distritu Ainaro, Subdistritu Ainaro, Suco Manutaci no Aldeia IV. Nia fatin uluk besik malu ho uma Lisan Mantilu ne'ebé uluk iha Mupelotui no Maupelohata. Maibe agora sai ona mai iha buat mos ka fatin foun principalmente iha tempo katuas Augosto nian. Ita hare iha imagem ne'e, iha uma ne'e nia kotuk ida kalohan taka ne'e mak foho Ramelau ka Tatamailau. Hori uluk iha okupasaun Portuguesa no Ocupasaun Indonésia nian iha Timor, Uma Diurpu seidauk hetan Sunu ka amesa hosi Ahi. Tanba tuir história beiala sira nian, uma ida ne'e ahi nunka bela han, ka ahi la han. Tuir lian nain no katuas sira nebe hare ho matan, katak iha tempo kolonial português nian iha Timor, uma Mantilu nebe momentu neba hari besik kedan uma Diurpu (Uma tatis sei ba malu) ne'e ahi han tia iha kalan ida, nebe tuir lolos uma Diurpu ne'e mos ahi tenki han hotu, nia logika nune, tanba uma rua ne'e rabat malu kedan. Maibe katuas sira haktuir dehan, sa mak akontese iha momentu neba mak, manu makikit mean (manu lokmea ) ba tur iha uma Diurpu nia kakuluk ne'e i kuando ahi lakan ne'e baku ba uma Diurpu nia leten, manu makikit ne'e loke liras dala ida, ahi lakan baku fali ba parte seluk. Ho nune'e ahi han uma Mantilu ne'e to romata, maibe uma Diurpu ne'e ahi la han. I manu makikit ne'e tur iha uma ne'e nia kakuluk to ahi lakan hotu ka mate. Iha kolonial indonésia nian, ahi nunka han uma ne'e. Milisia sira tama to'o iha bairro neba i sunu uma Builiuh nebe iha kraik mai maibe la sunu uma Diurpu, milisia sira liu kona dalan ninin deit i neon la kona ka la hanoin at ba Uma ne'e. Além de ne'e, katuas assasinio ka oho dor no katuas seluk nebe ema iha suku laran konsidera katak lia-nain iha suko ne'e fo sasin katak uma Diurpu ne'e iha nia karakter da unika i ema ne'ebé hanoin a'at nunka bele hakat to'o uma ne'e nia sorin, tanba sei la hetan dalan atu tama ba uma ne'e. Iha tempo indonésia nian, iha momento nebé ami hotu sei kik, kuando kalan ka loron mak bapa sira atu tama ba ou falintil sira lao besik iha uma ne'e, ita iha uma laran hatene kedan ona tanba iha manu (ho froma manu fuik hanesan andorinha bot) ida nebe'e hanesan manu makikit kik ne'e semo haleu uma laran ne'e i fó alerta ba ita. Iha ne'e ita nebe toba iha uma laran sei la dukur tanba manu ne'e nia liras sempre baku ita no baku buat kroat nebe ita iha. Uma ne'e uluk iha Maupelohata hansa dehan tia ona. Sai fali mai iha nia fatin foun, hari'i desde 1976 no'o troka lolos iha 1998. Hafoin ta'a fali ai foun no prepara material foun pois hari'i fali iha 1998 to agora 2014. Nia kondisaun diak nafatin hansa ita hare iha retrato ne'e, nia varanda luan liu uluk nian. No Nia sempre nakloke ba ema hotu nebe hakarak ba visita Nia. By Paulo S. Martins (qno.tls@gmail.com)